Por que só aprendemos aquilo que nos importa?

Nós nascemos aprendendo. Nossas conexões cerebrais vão se moldando conforme interagimos com outras pessoas e com o mundo. Em outras palavras, nossos #cérebro e #mente se formam por meio do #afeto.

Ninguém tem um cérebro igual a outro. Exatamente porque não é apenas a genética que determina sua formação. As interações afetivas e culturais têm um papel fundamental em sua constituição.

Conforme crescemos, antecipamos, inconscientemente, a ação que cada contexto demanda e, então agimos. Para isso, usamos experiências passadas. Cada nova experiência, pode ampliar nossa caixa de ferramentas.

Mas isso também depende da forma como encaramos estas experiências. Podemos simplesmente não registrar sua relevância, negar sua existência em algum grau ou tentar aprender algo novo.

Pode parecer simples, mas #aprender demanda energia. Você sabia que as duas coisas que mais gastam energia são o movimento do corpo e a #aprendizagem de alguma coisa nova?

Assim, muitas vezes, preferimos economizar energia e seguir no automático. Para que nos mobilizarmos para aprender, temos que sentir que vale à pena.

Em resumo: para aprendermos, precisamos nos importar. E, para nos importarmos, precisamos ter alguma relação afetiva com o que iremos aprender.